Moeda - W.I.C. - RECIFE – XXX STUIVERS – 1654 – HOLANDA NO BRASIL - RÉPLICA PRATA CONTRASTADA
Descrição
W.I.C. - RECIFE – XXX STUIVERS
1654
HOLANDA NO BRASIL
RÉPLICA PRATA CONTRASTADA
Moedas obsidionais cunhadas pelos holandeses no Brasil
ANVERSO
Um círculo de pérolas com um grande W entrelaçado com um G e um C. Sobre o monograma, que representa as iniciais da GEOCTROYEERDE WEST-INDISCHE COMPAGNIE (Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais), o respectivo valor expresso em algarismos romanos e era.
REVERSO
Não apresenta nada. Moeda unifacial.
PADRÃO MONETÁRIO
SOLDOS
Sem fundamentação legal, moedas emergenciais chamadas obsidionais. Cunhadas no Brasil, pelos holandeses, durante ocupação de Pernambuco.
PERÍODO POLÍTICO
Colônia, D. João IV - O Restaurador (1640-1656)
João IV, apelidado de "o Restaurador", foi Rei de Portugal e Algarves de 1640 até sua morte. Líder na conquista da independência de Portugal do controle da Espanha. Assinou o Alvará de 26/02/1643, oficializando a aplicação de contramarcas em moedas espanholas. Ainda era rei de Portugal quando da expulsão dos holandeses no Brasil, onde foram produzidas moedas obsidionais para pagamento dos soldados.
LIMITES
Local, emergencial
ORIGEM
Cia. Privilegiada das Índias Ocid.
CARACTERÍSTICAS
Material:prata
BENTES YURI 8.01a
21 x 21mm / 7,3 g
Bordo:liso
Titulagem:Ag 916
Eixo:unifacial
OBSERVAÇÕES
Sistema duodecimal. Soldos ou Stubers. Diâmetro e peso aproximados
Os Soldos (Stuivers) foram cunhados em situação de cerco; batidas em caráter de emergência, para pagamentos das tropas e compra de víveres.
Dos três valores previstos para cunhagem em prata (XXXX; XX e X), nenhum foi fabricado, dando preferência a um outro valor; o XII Soldos, único autêntico, dado em pagamento à tropa para que trocassem por XII Florins de ouro, quando retornassem à Holanda.
Todos os outros valores (XXXX, XXX, XX e X) que aparecem no mercado numismático, são falsos.
Foram fabricados como souvenirs por um ourives espanhol, estabelecido na Rua Sachet nr. 8, atual Travessa do Ouvidor, no centro do Rio de Janeiro, na década de 1930 (precisamente em 1937) e posteriormente por comerciantes inescrupulosos, em 1967.
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