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Metadados
Título
Barra de Ouro - MINA SERRO FRIO – RÉPLICA BARRA DE OURO 856/1813 – F.P.V 2723 - D.J.VI - 1809
Descrição
Barra de Ouro - MINA SERRO FRIO
RÉPLICA BARRA DE OURO 856/1813 – F.P.V 2723 - D.J.VI - 1809
6cm
Classificação | Found in
3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.2 - Series Brasil Pré Colonial e Colonial, 1656 - 1822 | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.2 - Series Brasil Pré Colonial e Colonial, 1656 - 1822 > 3.5.2.11 -Dossier D. João IV , 1645 - 1656
Data | Date
1809
Descrição | Description
Barra de ouro, cunhada na Real Casa de Fundição de Ouro do Serro, em 1809.
Destaque fica por conta do escudo da Casa de Fundição do Serro Frio.
O lingote de ouro é de 23 quilates, tem o número 86 e o peso é de 3 onças, 6 oitavas e 46 grãos (medidas usadas na época).
A partir de nova pesquisa, descobrimos que o Ensaiador (técnico em fundição do ouro), que tem as iniciais AAB gravadas na barra, é nada menos que Antônio de Ávila Bittencourt. Este serrano, que atuou por mais de 20 anos no cargo, já era conhecido por ter construído, junto com o irmão José de Ávila Bitencourt, o antigo passadiço que ligava a Casa de Fundição (hoje Santa Casa) à Rua da Cadeia. Foi também eleito Deputado nas duas primeiras eleições brasileiras (1821 e 1822) para as Juntas Eleitorais de Minas Gerais, reunidas em Vila Rica
Apesar de muito raras, atualmente ainda existem 21 barras de ouro do Serro Frio, do período de 1809 a 1832, já catalogadas por colecionadores, espalhadas por vários lugares do planeta.
No Brasil, 3 exemplares se encontram na sede do Banco Central, em Brasília. Curiosamente, a Casa de Fundição do Serro foi a última a ser fechada no país, no ano de 1832.
As leis impostas pela coroa portuguesa, nesta época, exigiam que todo o ouro encontrado na área da Comarca do Serro Frio fosse levado até esta Casa de Fundição, localizada na Vila do Príncipe (hoje Serro, MG). Lá, o metal era fundido e retirado o "quinto" (20%), que era enviado para Portugal. O restante era transformado em barra e devolvido ao garimpeiro. Só assim o ouro poderia então circular e ser comercializado. A Casa de Fundição funcionava onde hoje está a capela da Santa Casa.
Fonte | Source
Assunto | Subject
ID
MNC2817