Anexos
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MNC1252A-LISBOA-PARA-MARANHAO-320-REIS-D.-JOAO-V-1749-PRATA-VARIANTE-COROA-4-ARCOS-298x300
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MNC1252M-LISBOA-PARA-MARANHAO-320-REIS-D.-JOAO-V-1749-PRATA-VARIANTE-COROA-4-ARCOS-225x300
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MNC1252R-LISBOA-PARA-MARANHAO-320-REIS-D.-JOAO-V-1749-PRATA-VARIANTE-COROA-4-ARCOS-300x283
Metadados
Título
Moeda - LISBOA P/ MARANHÃO – 320 RÉIS – D.JOÃO V – 1749
Descrição
LISBOA P/ MARANHÃO – 320 RÉIS – D.JOÃO V
1749
PRATA
COROA 4 ARCOS
Amato: P152
Bentes: 151.01
30mm / 9,7gr
Material
Dimensões
Tamanho (mm)
30
Peso (gr)
9.7
Status
EMPRÉSTIMO
Letra monetária
Classificação | Found in
Data | Date
1749
Descrição | Description
ANVERSO
IOANNES. V. D. G. PORT. REX. E. BRAS. D.
REVERSO
SVBQ. SIGN. NATA. STAB.
PADRÃO MONETÁRIO
RÉIS (até 08/10/1833)
Originado no período Colonial por influência do monetário português, não se tratava de uma moeda genuínamente brasileira. Foi aproveitado do padrão português, sem fundamentação legal no Brasil.
PERÍODO POLÍTICO
Colônia, D. João V - O Magnânimo (1706-1750)
João V, apelidado de "o Magnânimo", foi Rei de Portugal e Algarves de 1706 até sua morte. Em seu longo reinado de 43 anos, Portugal teve relevo na política europeia e mundial e, em um segundo momento, uma importante aliança estratégica com a Grã-Bretanha. Durante seu reinado surgiram os dobrões de 20 mil réis produzidos em Vila Rica, moedas de ouro das mais valiosas no mundo, até então.
LIMITES GEOGRÁFICOS
Colonial p/ circulação geral
ORIGEM
Casa da Moeda, Rio de Janeiro
CARACTERÍSTICAS
Material: prata
Diâmetro: 30,0 mm
Massa: 9,66 g
OBSERVAÇÕES
Letra monetária R.
EMISSÕESKM# n/d
ano produção CRMB Prober Amato Vieira Bentes obs.
1748 n/d 1748-P-320 P.157
1749 n/d 1749-P-320R P.158
1750 n/d 1750-P-320 P-414 P.159
Citação das fontes de códigos de referência de moedas:
KM# é código de referência de Krause-Mishler do Standard Catalog of World Coins, 2014
CRMB é código de referência proposto por este site - Código de Referência das Moedas Brasileiras
Prober extraido do Catálogo das Moedas Brasileiras, de Kurt Prober, 3ª. edição, 1981
Amato extraido do Livro das Moedas do Brasil, de Amato/Neves, 17ª. edição, 2024
Vieira extraido do Catálogo Vieira - Moedas Brasileiras, de Numismática Vieira, 14ª. edição, 2012
Bentes extraido do Catálogo Bentes - Moedas Brasileiras, de Rodrigo Maldonado, 1ª. edição, 2013
O Real (no plural: reais ou réis) foi a unidade de moeda de Portugal desde cerca de 1430 até 1911.
Substituiu o dinheiro à taxa de 1 real = 840 dinheiros e foi substituído pelo escudo (como resultado da implantação da República em 1910) a uma taxa de 1 000 réis = 1 escudo.
Esta moeda foi utilizada em todas as colónias portuguesas entre os séculos XVI e XIX.
História
O uso da palavra real como unidade monetária deriva do sentido de realeza, sendo pela primeira vez registada por escrito, no sentido monetário, em 1339, durante o reinado de D. Afonso IV de Portugal (1325-57).
Antes do real
As primeiras moedas cunhadas pelo reino de Portugal eram chamadas de dinheiro.
No tempo de D. Afonso Henriques (1143-1185), primeiro rei de Portugal, continuavam também a circular moedas romanas (denários e áureos), assim como moedas leonesas e muçulmanas, estas últimas principalmente de prata e ouro, os dirrãs e os dinares.
Em resposta às moedas de ouro muçulmanas, a monarquia portuguesa cunhou os morabitinos de ouro.
O real
Somente no tempo de D. Afonso IV o dinheiro passou a ser conhecido por alfonsim ou real.
Alfonsim porque era cunhada pelo rei Afonso, e real porque era a moeda do rei, da realeza portuguesa. Como foi um rei forte ao seu tempo, reinando por mais de 32 anos, o nome se perpetuou.
Antes de D. Afonso IV as moedas cunhadas pelos reis portugueses eram chamadas de 'dinheiro', porque é o aportuguesamento da palavra denário, moeda romana que ainda circulava na Europa.
Esse dinheiro português era cunhado em uma liga de cobre e prata chamada bilhão.
Também cunhava-se uma mealha, na mesma liga, que valia exatamente metade de um dinheiro.
A partir de D. Afonso II (1211-1223) não se cunhava mais a mealha, mas manteve-se na prática.
Como a mealha valia metade de um dinheiro, quando se precisava de troco, cortavam este em duas metades.
Essas moedas de bolhão tinham numa das faces a cruz da Ordem de Cristo.
Apesar do real alfonsim, ainda levaria muito tempo para a uniformização do sistema monetário português.
O primeiro real foi introduzido por D. Fernando I cerca de 1380. Era uma moeda de prata e tinha um valor de 120 dinheiros.
No reinado de D. João I (1385-1433), foram emitidos o real branco, de 3 ½ libras, e o real preto, de 7 soldos (um décimo de um real branco).
No início do reinado de D. Duarte, em 1433, o real branco (equivalente a 840 dinheiros) tornara-se a unidade base em Portugal.
Desde o reinado de D. Manuel I (1495-1521), o nome foi simplificado para "real", coincidindo com o início da cunhagem de moedas de real em cobre.
Começou a ser usada a forma "réis" em vez de "reais" no reinado de D. João IV de Portugal (1640-1656), após o período da monarquia espanhola em Portugal, de 1580 a 1640.
Origem | Source
Assunto | Subject
320 Réis | Casa da Moeda de Lisboa (S/L) | D. João V | Real Portugues
ID
MNC1252