Anexos
-
MNC0134A-300x294
-
MNC0134M
-
MNC0134R-300x300
Metadados
Título
Moeda - RIO - 960 RÉIS - D. J.P.REGENTE 1817 - PRATA - PATACÃO - SOBRE 8 REALES
Descrição
RIO - 960 RÉIS - D. J.P.REGENTE 1817 - PRATA - PATACÃO - SOBRE 8 REALES
1817
PRATA
SOBRE ESPANHA 8 REALES - D.J.P. REGENTE
BENTES 333.23
AMATO P427
VIEIRA 291
40mm / 27,2gr
Material
Dimensões
Tamanho (mm)
40
Peso (gr)
27
Letra monetária
Classificação | Found in
3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.2 - Series Brasil Pré Colonial e Colonial, 1656 - 1822 > 3.5.2.8 - Dossier D. João Príncipe Regente, 1799 - 1816
Data | Date
1817
Descrição | Description
ANVERSO
JOANNES. D. G. PORT. P. REGENS. ET. BRAS. D
REVERSO
SUBQ. SIGN. NATA. STAB.
PADRÃO MONETÁRIO
RÉIS (até 08/10/1833)
Originado no período Colonial por influência do monetário português, não se tratava de uma moeda genuínamente brasileira. Foi aproveitado do padrão português, sem fundamentação legal no Brasil.
PERÍODO POLÍTICO
Colônia, D. João - Príncipe Regente (1799-1816)
Oficialmente regente em nome da mãe rainha D. Maria I, por demência desta, a partir de 1799. Auxiliou a Espanha na Campanha do Rossilhão. Não aderiu ao bloqueio continental napoleônico, na qualidade de aliado do Reino Unido, o que custou a invasão do reino e mudança da corte para o Brasil. Regressou com a revolução liberal do Porto, onde jurou a constituição. Nesse período, o Brasil produziu moedas para circulação em Angola, Moçambique e São Tomé & Príncipe.
LIMITES GEOGRÁFICOS
Colonial p/ circulação geral
ORIGEM
Casa da Moeda, Rio de Janeiro
CARACTERÍSTICAS
Material: prata
Diâmetro: 40,0 mm
Massa: 26,89 g
Bordo: serrilhado
Titulagem: Ag 916 2/3
Eixo: reverso medalha (EV) ⇈
OBSERVAÇÕES
Inúmeras variantes.
EMISSÕESKM# n/d
ano produção CRMB Prober Amato Vieira Bentes obs.
1809 n/d 1809-P-960R P.419 335.01 uma única peça conhecida
1810 1.059.608 1810-P-960R P.420 335.02
1811 293.999 1811-P-960R P.421 335.04
1812 232.278 1812-P-960R P.422 335.06
1813 1.098.421 1813-P-960R P.423 335.08 existem variantes
1814 718.347 1814-P-960R P.424 335.14 rem var. s/ arcos internos
1815 855.153 1815-P-960R P.425 335.16 existem variantes
1816 1.214.486 1816-P-960R P.426 335.21
1817 1.599.534 1817-P-960R P.427 335.23
1818 1.895.290 1818-P-960R P.428 335.24
Citação das fontes de códigos de referência de moedas:
KM# é código de referência de Krause-Mishler do Standard Catalog of World Coins, 2014
CRMB é código de referência proposto por este site - Código de Referência das Moedas Brasileiras
Prober extraido do Catálogo das Moedas Brasileiras, de Kurt Prober, 3ª. edição, 1981
Amato extraido do Livro das Moedas do Brasil, de Amato/Neves, 17ª. edição, 2024
Vieira extraido do Catálogo Vieira - Moedas Brasileiras, de Numismática Vieira, 14ª. edição, 2012
Bentes extraido do Catálogo Bentes - Moedas Brasileiras, de Rodrigo Maldonado, 1ª. edição, 2013
Patacão eram as moedas de 960 Réis que eram cunhadas sobre outras moedas, sendo portanto denominadas recunhos, predominantemente sob moedas de 8 Reales das colônias espanholas na América, porém são conhecidos exemplares recunhados sobre moedas Napoleônicas, Austríacas e Americanas, além de moedas das recém criadas repúblicas latino-americanas.
Sua denominação popular de patacão deriva do termo pataca, comumente usado em moedas Portuguesas de 320 Réis, sendo portanto o Patacão referente ao valor de 3 patacas.
No Brasil, o patacão era uma moeda de prata de 960 réis (3 patacas), pesando 27,07 gramas com pureza de 896 a 903 partes por mil, foram criadas em 20 de novembro de 1809 e foram cunhadas de 1810 a 1834 (em 1809 foram cunhados apenas ensaios), nas casas da moeda de Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais[1], sendo uma moeda antecessora da decimalização ocorrida no Século XIX.
Surgiram principalmente para atender as necessidades financeiras da corte portuguesa, transferida para o Brasil em 1808 devido a proximidade da invasão de Portugal pelas tropas Napoleônicas.
O Real (no plural: reais ou réis) foi a unidade de moeda de Portugal desde cerca de 1430 até 1911.
Substituiu o dinheiro à taxa de 1 real = 840 dinheiros e foi substituído pelo escudo (como resultado da implantação da República em 1910) a uma taxa de 1 000 réis = 1 escudo.
Esta moeda foi utilizada em todas as colónias portuguesas entre os séculos XVI e XIX.
História
O uso da palavra real como unidade monetária deriva do sentido de realeza, sendo pela primeira vez registada por escrito, no sentido monetário, em 1339, durante o reinado de D. Afonso IV de Portugal (1325-57).
Antes do real
As primeiras moedas cunhadas pelo reino de Portugal eram chamadas de dinheiro.
No tempo de D. Afonso Henriques (1143-1185), primeiro rei de Portugal, continuavam também a circular moedas romanas (denários e áureos), assim como moedas leonesas e muçulmanas, estas últimas principalmente de prata e ouro, os dirrãs e os dinares.
Em resposta às moedas de ouro muçulmanas, a monarquia portuguesa cunhou os morabitinos de ouro.
O real
Somente no tempo de D. Afonso IV o dinheiro passou a ser conhecido por alfonsim ou real.
Alfonsim porque era cunhada pelo rei Afonso, e real porque era a moeda do rei, da realeza portuguesa. Como foi um rei forte ao seu tempo, reinando por mais de 32 anos, o nome se perpetuou.
Antes de D. Afonso IV as moedas cunhadas pelos reis portugueses eram chamadas de 'dinheiro', porque é o aportuguesamento da palavra denário, moeda romana que ainda circulava na Europa.
Esse dinheiro português era cunhado em uma liga de cobre e prata chamada bilhão.
Também cunhava-se uma mealha, na mesma liga, que valia exatamente metade de um dinheiro.
A partir de D. Afonso II (1211-1223) não se cunhava mais a mealha, mas manteve-se na prática.
Como a mealha valia metade de um dinheiro, quando se precisava de troco, cortavam este em duas metades.
Essas moedas de bolhão tinham numa das faces a cruz da Ordem de Cristo.
Apesar do real alfonsim, ainda levaria muito tempo para a uniformização do sistema monetário português.
Assunto | Subject
960 Réis | D. João Príncipe Regente | Patacão | Real Portugues
ID
MNC0134