Anexos
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MNC1222A D. JOÃO II CEITIL
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MNC1222M D. JOÃO II CEITIL
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MNC1222R D. JOÃO II CEITIL
Metadados
Título
Moeda CEITIL D. JOÃO II
Descrição
CEITIL - D. JOÃO II
1481-1495
COBRE
ALBERTO GOMES: J2 MURALHA ABERTA - 02.01
17mm
0.6gr
Material
Dimensões
Tamanho (mm)
17
Peso (gr)
0.6
Classificação | Found in
3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.1 - Series Brasil dos Povos Originários e seus Invasores - 1100/1664 > 3.5.1.2 - Dossier D. João II de Portugal - O Príncipe Perfeito, 1481 - 1495
Data | Date
1481-1495
Descrição | Description
O Ceitil foi uma moeda portuguesa criada no reinado de D. Afonso V.
A sua designação tem origem no nome sextil, ou seja, um sexto.
Moeda de cobre ceitil
O seu valor passou de 1/5 de real branco a 1/6 de real, havendo pistas para a uma desvalorização até 1/7 de real em finais do século XV
Na cultura poular há a expressão "até ao último ceitil", significando pagar ou gastar tudo.
João II (Lisboa, 3 de maio de 1455 – Alvor, 25 de outubro de 1495), tendo como cognome "o Príncipe Perfeito", foi o Rei de Portugal e dos Algarves em dois períodos diferentes, primeiro durante quatro dias em novembro de 1477 e depois de 1481 até sua morte em 1495. Era o filho mais novo do rei Afonso V e sua primeira esposa Isabel de Coimbra.
João sucedeu ao seu pai após a sua abdicação em 1477, mas só ascendeu ao trono após a sua morte, em 1481. Concentrou então o poder em si, retirando-o à aristocracia. Nas conspirações que se seguiram suprimiu o poder da casa de Bragança e apunhalou pelas suas próprias mãos o seu primo Diogo, Duque de Viseu.[2] Governando desde então sem oposição, João II foi um grande defensor da política de exploração atlântica, dando prioridade à busca de um caminho marítimo para a Índia. Após ordenar as viagens de Bartolomeu Dias e de Pêro da Covilhã, foi João II que delineou o projeto da primeira viagem.
O seu único herdeiro legitimado, o príncipe Afonso de Portugal estava casado com Isabel de Aragão e Castela (estavam prometidos desde a infância), e o descendente que viessem a ter iria herdar também os tronos de Castela e Aragão. Contudo o jovem príncipe morreu numa misteriosa queda em 1491 e durante o resto da sua vida D. João II tentou, sem sucesso, obter a legitimação do seu filho bastardo Jorge de Lancastre. Em 1494, na sequência da viagem de Cristóvão Colombo, que recusara, D. João II negociou o Tratado de Tordesilhas com os Reis Católicos. Morreu no ano seguinte sem herdeiros legítimos, tendo escolhido para sucessor o duque de Beja, seu primo direito e cunhado, que viria a ascender ao trono como Manuel I de Portugal.
D. Afonso V armando D. João II como cavaleiro, na cidade de Arzila, por Domingos Sequeira
João nasceu no Paço das Alcáçovas, no Castelo de São Jorge. Era filho do rei Afonso V de Portugal e de Isabel de Coimbra, princesa de Portugal e filha do Infante D. Pedro, Duque de Coimbra e anterior Regente de Portugal. Sucedeu ao seu pai após a sua abdicação, em 1477; no entanto, D. Afonso V retornou e logo João lhe devolveu o poder, e só se tornou de novo rei após a sua morte em 1481.
Sua mãe morreu muito cedo, em 1455, tinha João alguns meses de idade. Foi sujeito a duras provações durante a infância, tal como sua mãe.
Como príncipe, João II acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi armado cavaleiro por D. Afonso V, depois da tomada de Arzila a 21 de agosto de 1471, junto ao corpo do conde de Marialva, perecido nessa batalha. No início desse ano, a 22 de janeiro, em Setúbal, desposou Leonor de Viseu, princesa de Portugal e sua prima direita, filha do infante Fernando. Fruto desta união, nasce em 1475 o infante Afonso.
Em 1474 assumiu a direção da política da expansão enquanto Afonso V travava luta com os castelhanos e, a 25 de abril do ano seguinte, assumiu a regência do reino que, por ir socorrer o pai a Espanha, passara para o encargo de Leonor. Participou, a 2 de março, na batalha de Toro.
Reinado
O seu reinado durou de 1481 a 1495 e foi o tempo em que foi dado forte impulso às viagens marítimas. Centralizou o poder régio, eliminando potenciais opositores, mesmo membros da própria família, como os primos: o duque de Bragança e o duque de Viseu.
As finanças foram saneadas e tomou como divisa: «Pola ley e pola grey».
Assunto | Subject
ID
MNC1222