Coleção de Moedas - Brasil República Nova - Estado Novo
3.5.5 – NUMIS RNC CMO BENRN Série BENRN: Brasil Estado Novo e Republica Nova, 1930 – 1945 / 1945 – 1964
A Série Brasil Estado Novo e República Nova abarca sete Dossiers que abrangem o período histórico-sócio-cultural de 1930 a 1964. Corresponde aos Dossiers: Série Vicentinas, Série Brasileiros Ilustres, Série Brasileiros Ilustres 2ª, Série Brasileiros Ilustres Centenários, Série Vargas, Cruzeiro Velho BRZ, Cruzeiro Getúlio e 1ª Série Alumínio.
Dossier VIC: 3.5.5.1 – Vicentinas, 1932Adicionar a Cesta.View associated digital content.
3.5.5.1 – CEMIP RNC CMO BENRN VIC – Dossier Vicentinas, 1932 – 9ª Série Rep. Réis Era Vargas.
9ª Série Republica padrão Réis Era Vargas – Série Vicentinas -IV Centenário da Colonização
Decreto nº 21.358 de 4 de Maio de 1932
Autoriza a cunhagem divisionaria de Prata, Bronze-alumínio e Cupro-níquel, comemorativas do IV Centenério da Fundação do Município de S. Vicente, no Estado de S. Paulo, Início da Colonização do Brasil.
O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, usando das atribuições que lhe confere o art. 1º do decreto n º 19.398 de 11 de novembro de 1930 e (…)
DECRETA:
Art. 1º Fica o ministro da Fazenda autorizado a mandar cunhar na Casa da Moeda, moedas de prata, cobre-alumínio e níquel, cmemorativas do IV Centenário da Fundação de S. Vicente(…)
Art 2º As Moedas de prata que se cunharem pr força deste decreto terão o valor, peso, composição e módulo seguinte:
valor: 2$000, 8,0 gramas , composição: Prata 50%, Cobre 40%, Níquel 5% e Zinco 5%, Módulo em 26,0MM
Parágafo único: A tolerância para mais ou menos no peso e na composição da liga destas moedas será, respectivamente de 0,0005% a 1,0%
Art. 3º A Liga monetéria das moedas de cobre-alumínio de de cupro-níquel, seu valor, peso e módulo e bem asssim as tolerâncias são os mesmos das atuais moedas desta espécie.
Art. 4º Nos modelos das moedas serão aproveitados os motivos sugeridos pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, send que as características decada valor são as seguintes:
2$000 – Anverso – Efigie de D. João III. Reverso – Brasão Real.
1$000 – Anverso – Efigie de Martim Afonso de Souza. Reverso – Brasão de martim Afonso de Souza.
$500 – Anverso -Efigie dividido pelo meridianode Tordesilhas. Reverso – Cruz da Ordem de Cristo.
$200 – Anverso – Esfera armilhar. Reverso – Uma Caravela
$100 – Anverso – Efigie do cacique Tibiriçã. reverso – Panóplia Indígena.
Dossier BI: 3.5.5.2 – Brasileiros Ilustres, 1935Adicionar a Cesta.View associated digital content.
3.5.5.2 – CEMIP RNC CMO BENRN BI – Dossier Brasileiros Ilustres, 1935 – 1ª Série, 1ª Emissão – Rep. Réis Era Vargas.
1ª Série, 1ª Emissão – Republica padrão Réis Era Vargas – Série Brasileiros Ilustres.
Em 1935, a Casa da Moeda começou cunhar moedas com imagens de brasileiros ilustres e introduziu novos tipos de valores de 500, 1000 e 2000 réis. As autorias foram de Walter Rodriques Toledo (sigla WT), Calmon Barreto de Sá Carvalho (sigla CB) e Leopoldo Alves de Campo (sigla LC).
BRASILEIROS LUSTRES – 1ª SÉRIE, 1a EMISSÃO.
DECRETO 24257, DE 16 DE MAIO DE 1934
Alterou a tolerância da moeda de prata 2$000 e a composição das moedas de bronzealumínio de 1$000 e $500.
O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil usando das atribuições que lhe confere o art. 12 do Decreto no 19.398 de 11 de novembro de 1930, e atendendo ao que lhe representou o ministro da Fazenda sobre as técnicas de alterar a tolerância da atual moeda de 2$000 e a composição das de 1$000 e $500,
DECRETA:
Art. 1º As moedas de prata de 2$000 e as de bronzc-alumínio dc c $500, que doravante se cunharem, terão os característicos constantes do quadro seguinte :
Art 2º São mantidos, na amoedação dessas peças, até dia 31 dc dezcmbro próximo, os cunhos atuais.
Art 3º As três moedas supra referidas, que se cunharem dessa data em diante, trarão além das indicaÑes legais do costume, os seguintes motivos :
A de 2$000, ao anverso a efígie do Duque de Caxias e no reverso uma espada batalhante;
A de 1$000, no anverso, a efígie de Anchieta e no reverso um livro aberto;
A de $500, no anverso a efígie do Regente Feijó e no reverso uma coluna.
Art.4º Revogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 16 de maio de 1934, 1130 da Independência e 460 da República.
O Decreto alterou a tolerância da moeda de prata 2$000 e a composição das moedas de bronze-alumínio de 1$000 e $500, e autorizou a cunhagem de moedas com os valores de 500, 1000 e 2000 mil réis com as efígies de Brasileiros ilustres. A moeda de 500 réis tem o busto de António Diogo Feijó (1784-1843), regente do Brasil de 1835 a 1837. A moeda de 1000 réis tem o busto de Padre José Anchieta (1534-1597), missionário. E a moeda de prata de 2000 réis tem o busto de Marechal Luiz Alves de Lima, duque de Caxias (1803-1880), comandante das tropas do Imperador do Brasil.
Em 1936 a Casa de Moeda iniciou a cunhagem da segunda emissão de brasileiros ilustres, mais completa que a primeira. A moeda de 500 réis 1935 teve tiragem baixa de apenas 14.000 exemplares. As moedas de 1000 réis de 1935 têm um módulo maior do que as moedas cunhadas a partir de 1936.
As moedas de 2000 réis de 1935 foram cunhadas em prata enquanto as moedas de 2000 réis, a partir de 1936, foram cunhadas em bronze-alumínio num tipo diferente. As autorias dos desenhos e cunhos são de três ex-alunos do gravador Girardet:
Walter Rodriques Toledo (sigla WT),
Calmon Barreto de Sá Carvalho (sigla CB) e
Leopoldo Alves de Campo (sigla LC).
Dossier BI2: 3.5.5.3 – Brasileiros Ilustres 2ª Ediçã, 1936 – 1937Adicionar a Cesta.View associated digital content.
3.5.5.3 – CEMIP RNC CMO BENRN BI2 – Dossier Brasileiros Ilustres 2ª, 1936 – 1937 – 1ª Série, 2ª Emissão – Rep. Réis Era Vargas.
1ª Série, 2ª Emissão – Republica padrão Réis Era Vargas – Série Brasileiros Ilustres.
BRASILEIROS ILUSTRES – 1ª SÉRIE, 2ª EMISSÃO. DECRETO Nº 565, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1935
Autoriza o ministério de Estado dos Negócios da Fazenda a mandar cunhar na Casa da Moeda a importância de cinquenta mil contos de réis (50.000:000$000) em moedas auxiliares e divisionárias e dá outras providências. O Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, tendo em vista a constante da Lei n o 128 de 6 do corrente, Decreta:
Art. 1 Fica o ministro de Estado dos Negócios da Fazenda autorizado a mandar cunhar na Casa da Moeda a importância de cinquenta mil contos de réis (50.000:000$000) em moedas auxiliares e divisionárias, sendo: vinte mil contos de réis em prata; vinte mil contos de réis (20.000:000$000) em bronze de alumínio, e dez mil contos de réis (10.000:000$000) em níquel, a fim de substituir uma soma correspondente de papel moeda em circulação.
Art. 2 A cunhagem da importância referida no artigo anterior terá início a partir de de janeiro próximo, devendo as respectivas peças conter o valor, peso, diâmetro, título e composição constante do quadro seguinte: Valor Peso Diâmetro Título e Metal em réis em gramas em mm Composição:
Prata 2$000 600%0 – 2$000 900% cu Bronze-alumínio 1$000 Al $500Zn $400 $300 750% cu Cupro-níquel $200 $100
Art. 3 A orla das moedas de prata e bronze de alumínio será serrilhado e a das de níquel, lisa.
Art. 4 Na cunhagem das moedas determinadas por este Decreto será empregada a prata existente nas tesourarias da União, em barras ou moedas dos antigos cunhos, bem a que for adquirida, seja em barras, seja em moedas nacionais ou estrangeiras.
Art. 5 As cédulas trocadas pelas moedas, cujo fabrico e emissão se autoriza por este Decreto, serão recolhidas a Caixa de Amortização e incineradas.
Art. 7 Nas faces das moedas que se cunharem a partir de I de janeiro próximo, em com deste decreto, serão estampadas as seguintes composições.
$100 – No anverso, a efigie do Almirante Marquês de Tamandaré, de frente, com a inserição Taman-daré, horizontalmente traçada e dividida em duas partes pela figura. Em baixo desta inscrição, à esquerda, a sigla do desenhista e gravador Calmon Barreto. No ao centro, uma ancora enlaçada por uma corrente presa ao arganéu. No campo, à esquerda o valor 100 e, à direita, a palavra Réis, ambos em posição vertical. Em curva, no alto, a palavra Brasil entre um arabesco e a data 1936; embaixo, à esquerda, entre os braços da ancora e o planeta, o monograma do desenhista e gravador Walter Toledo.
$200 No anverso, o busto do de Mauá, de frente, dividindo em duas partes a inserição horizontal Ma-uá. Sob o ditongo uá, o monograma do prof. Leopoldo Campos autor do desenho e da gravura da peça. Circunda a composição um listel denticulado. No reverso, entre pontos, uma locomotiva sobre trilhos, encimada pela inscrição, em circulo, sobreposta à data 1936 – No exergo, o valor 200 sobreposto à abreviatura Rs.; sob o para choque da máquina à direita, a mesma sigla do anverso.
$300 – No anverso, a efigie de Carlos Gomes, separando a palavra Carlos à esquerda, da palavra Gomes à direita, ambas escritas horizontalmente. Sob a palavra Gomes, o monograma do prof. Leopoldo Campos, autor do desenho e da gravura da peça. No reverso, uma lyra coroada pela inscrição em círculo Brasil sobreposta à data 1936. No campo, à esquerda, o valor 300 e à direita a palavra Réis escritos em sentido curvilíneo-vertical. No exergo, a mesma sigla do anverso. – No anverso, a efígie de Oswaldo Cruz dividindo a palavra Oswaldo gravada em duas linhas sobrepostas à esquerda da palavra Cruz, situada à direita. Debaixo desta, o monograma do desenhista e gravador Calmon Barreto. No reverso, entre dois filetes, uma lâmpada acesa, encimada pela inscrição circular Brasil, sobreposta à data 1936. No exergo, entre dois pontos e em duas linhas sobrepostas, o valor 400 Réis, seguido pela sigla do desenhista e gravador Walter Toledo.
$500 – No anverso a efígie do regente do Império, Diogo Antônio Feijó, tendo a cabeça circundada pela inscrição Regente Feijó. Na gola da vestimenta, à direita junto ao planeta, as iniciais do desenhista e gravador Calmon Barreto. No reverso, uma coluna coríntia, encimada pela inscrição circular Brasil entre dois filetes. À esquerda do campo, o valor 500, e á direita a palavra Réis, em posição horizontal. No exergo, a data da cunhagem 1936 e o monograma do desenhista e gravador Walter Toledo.
1$000 – No anverso, em campo quadriculado, a cabeça do padre José Anchieta, de perfil à esquerda, onde se ostenta a inscrição vertical Anchieta. Embaixo, à esquerda junto à gola do hábito, as iniciais do desenhista e gravador Calmon Barreto. No reverso, ao um livro aberto encimado pela indicação do valor em círculo 1.000 réis, entre dois tiletes; sob o valor, a data 1936. Na parte inferior do campo a palavra Brasil, seguida pelo monograma do desenhista e gravador Walter Toledo.
2$000 – No anverso, o busto do duque de Caxias de perfil e cobertura armada, à direita onde sobressai a inscrição vertical trissílaba Ca-xi-as. Na parte inferior do campo, à direita, o monograma do prof. Leopoldo Campos, e à esquerda uma coroa ducal. No reverso, ao centro, um punho de espada, encimado pela inscrição circular Brasil entre dois filetes. Indicam o valor: um 2 incluso nos copos da arma, um ponto saliente no punho e três zeros entrelaçados, em segmento. Acima dos zeros, a data 1936 e embaixo a abreviatura Rs. . No exergo, o monograma do desenhista e gravador Walter Toledo.
5$000 – No anverso, o busto de Santos Dumont, de perfil à esquerda, ladeado pelas inscrições verticais Santos à esquerda, e Dumont à direita. No exergo, sob o mento da figura, o monograma do desenhista e gravador Calmon Barreto. No reverso, uma asa aberta ao voo, da direita para a esquerda, tendo acima a inserição Brasil e embaixo o valor sobreposto à palavra Réis entre dois pontos. Sob a ponta da asa, à esquerda, a data 1936 e no exergo a sigla do desenhista e gravador Walter Toledo.
Dossier BIC: 3.5.5.4 – Brasileiros Ilustres Centenários, 1939Adicionar a Cesta.View associated digital content.
3.5.5.4 – CEMIP RNC CMO BENRN BIC – Dossier Brasileiros Ilustres Centenários, 1939 – 2ª Série Rep. Réis Era Vargas.
2ª Série Republica padrão Réis Era Vargas – Série Brasileiros Ilustres Centenários.
BRASILEIROS ILUSTRES – 2a SÉRIE (CENTENÁRIOS)
O Decreto-Lei Nº 1538 de 24 de agosto de 1939 autorizou a cunhagem de réis, de uma segunda série com Brasileiros ilustres.
Agora, a moeda de $500 réis mostra o autor e poeta Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908).
A nova moeda de 1000 réis tem a imagem do filósofo e poeta Tobias Barreto de Menezes (1839-1889) e
a moeda de 2000 réis mostra ex-presidente Marechal Floriano Peixoto (1842-1895).
O Decreto-Lei NO 3249 de 8 de maio de 1941 e N O 4020 de 15 de janeiro de 1942 autorizaram uma segunda e terceira cunhagem da mesma série até uma importância de 20:000$000 réis para cada valor. Todas as moedas foram cunhadas a data 1939.
A Série de Brasileiros Ilustres foi cunhada a primeira vez no ano de 1935. Essa “primeira” série ficou conhecida como a “série do primeiro ano” ou primeira série (primeira emissão). Prosseguiu no período de 1936 a 1938 (primeira série – segunda emissão) dando continuidade ao mesmo documento que ordenou a primeira cunhagem de 1935, e foi repetida em 1939 (segunda série, dos centenários). Alguns autores não fazem distinção entre as duas primeiras séries, unindo-as e denominando a última como “segunda série”. Porém, para fins didáticos, preferimos adotar o sistema de dividir a série em três períodos distintos, denominando-as primeira série (dividida em primeira e segunda emissões), e segunda série, dedicada aos centenários. Entendemos que, para o leitor, a divisão em 3 emissões (as duas de 1935 e a sucessiva dos centenários) é mais simples e conveniente para o entendimento das diferenças de dimensões, peso e pureza.
Dossier VAR: 3.5.5.5 – Vargas, 1940 – 1942Adicionar a Cesta.View associated digital content.
3.5.5.5 – CEMIP RNC CMO BENRN VAR – Dossier Vargas, 1940 – 1942 – Rep. Réis Era Vargas – Vargas.
Republica padrão Réis Era Vargas – Série Vargas.
SÉRIE VARGAS – $400, $300, $200 E $100 RÉIS
DECRETO LEI Nº 849, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1938
Autoriza o Ministro de Estado dos Negócios da Fazenda a mandar cunhar na Casa da Moeda a importância de dez mil contos de réis (10.000:000$000) em moedas divisionárias de “cupro-níquel”.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da faculdade que lhe confere 0 art. 180 da Constituição Federal,
DECRETA:
Art. 1º Fica o Ministro de Estado dos Negócios da Fazenda autorizado a mandar cunhar na Casa da Moeda a importância de dez mil contos de réis (10.000:000$000) em moedas divisionárias de cupro-níquel, dos valores de $400, $300, $200 e $100.
Art. 2º A cunhagem da importância mencionada no artigo anterior terá início imediatamente, devendo as respectivas peças conter o valor, peso, diâmetro, título e composição constantes do quadro seguinte: Todas as moedas em Cupro-níquel nos valores de $400,$300, $200 e $100, nos pesos de 5,5, 4,5, 3,5 e 2,5gr. Diâmetros de 23, 21, 19, e 17 mm tendo a composição de 750% Cu e 250% Ni.
Art. 5º Nas faces de todas as moedas cunhadas na conformidade deste decreto-lei serão estampadas composições comemorativas do primeiro aniversário da Constituição de 10 de novembro de 1937, observadas as instruções que, para esse fim, forem expedidas pelo Ministro de Estado dos Negócios da Fazenda. Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1938, 117º da Independência e 500 da República. GETÚLIO VARGAS – A. de Souza Costa. Essas moedas deveriam ser cunhadas para comemorar o primeiro aniversário da constituição de 1º de novembro de 1937. O Decreto-Lei No. 2305 de 13 de junho de 1940 e No. 4020 de 15 de janeiro de 1942 autorizaram uma segunda e terceira cunhagem de 10.000:000$000. As moedas têm a efígie do Presidente Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Presidente do Brasil de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. O Decreto-Lei Nº 4299 de 15 de 1942 alterou a composição das moedas para 88% de cobre e 12% de níquel, fazendo que as moedas adquirissem uma coloração rosa. Estas Moedas são os últimos exemplares do padrão réis; em outubro de 1942 entrou em vigor o novo padrão monetário, o “cruzeiro”.
A autoria dos cunhos é dos gravadores Walfrides Bruno Trinidade (reverso 400 réis 1940), Leopoldo Alves de Campo (anverso de todas as moedas), Orlando Moutinho Maia (reverso 100 e 400 réis 1938 e reverso 100 réis 1940), Benedito de Araújo Ribeiro (reverso de 300 réis de 1938 e 1940) e Basílio Francisco Nunes (reverso de 200 réis 1940).
Dossier CVBRZ: 3.5.5.6 – Cruzeiro Velho BRZ, 1942 – 1945Adicionar a Cesta.View associated digital content.
3.5.5.6 – CEMIP RNC CMO BENRN CVBRZ – Dossier Cruzeiro Velho.
Republica 1ª Edição do Cruzeiro Era Vargas – Cruzeiro Velho BRZ.
Fim do padrão RÉIS – Início do padrão CRUZEIRO
O Cruzeiro (CR$) também conhecido como Cruzeiro Antigo foi a primeira moeda a utilizar os centavos no Brasil. Foi emitida em substituição ao padrão Réis, em vigor durante o período colonial, Monarquia e também durante o início da República. Vigorou durante 0 período compreendido entre 1/11/1942 e 12/02/1967, quando por conta da alta da inflação dos anos 50 e 60, houve a necessidade de modificar o padrão da moeda a fim de possibilitar uma contabilidade mais adequada das somas que estavam cada vez mais vultosas por conta do descontrole monetário. Assim, foi criada a moeda transitória Cruzeiro Novo, que tinha o valor de 1.000 cruzeiros antigos e colocadas a circular até que as novas cédulas, lançadas em 1970 e emitidas pela Casa da Moeda do Brasil, entrassem em circulação.
O Cruzeiro (Cr$) foi a moeda do Brasil de 1942 a 1967; de 1970 a 1986 e, também, de 1990 a 1993. Sua adoção se deu pela primeira vez em 1942, durante o Estado Novo, na primeira mudança do padrão monetário no país, com o propósito de uniformizar o dinheiro em circulação. Um cruzeiro (1,00 CR$) equivalia a 1$000 (hum mil réis). Em seguida, o Cruzeiro passou por uma reforma monetária durante o governo Castelo Branco, sendo temporariamente substituído pelo Cruzeiro Novo. A moeda voltou a ser substituída pela equipe do presidente José Sarney, com o plano Cruzado; o Cruzeiro voltou a vigorar no governo Collor e foi definitivamente substituído pelo Cruzeiro Real em 1993.
Origem do nome A primeira sugestão do nome Cruzeiro para a moeda no Brasil, foi feita pelo economista Carlos Inglês de Sousa em novembro de 1926, no seu livro Restauração da Moeda no Brasil, onde retomava sua preconização para a melhoria da moeda, já exposta em 1924 no seu outro livro A Anarquia Monetária e suas Consequências, onde propunha substituir a unidade réis (ou mil-réis) por outra denominada Cruzeiro. Trata-se da primeira referência direta e documentada ao nome da moeda em substituição ao Réis (mil-réis) então em circulação. Várias alterações nos padrões monetários, devidas principalmente à crescente inflação gerada pela equivocada gestão das finanças do país, terminaram por gerar um sistema que, num prazo de pouco mais de 50 anos mudou a denominação da moeda por oito vezes: CRUZEIRO – 01/11/1942 a 12/12/1967 CRUZEIRO NOVO – 13/12/1967 a 14/05/1970 CRUZEIRO – 15/05/1970 a 27/02/1986 CRUZADO – 28/02/1986 a 15/01/1989 CRUZADO NOVO – 16/01/1989 a 15/03/1990 CRUZEIRO – 16/03/1990 a 31/07/1993 CRUZEIRO REAL – 01/08/1993 a 30/06/1994 REAL – 01/07/1994 – em circulação Apesar da semelhança entre os vários tipos, na verdade existe uma diferença que, apesar de não ser notada à primeira vista, distingue as moedas não só na composição metálica como também no seu peso. Essa diferença, apesar de negligenciada na maioria dos catálogos, existe e deve ser usada como parâmetro na formação do acervo numismático.
Primeira edição do Cruzeiro (Cr$) – De 1/11/1942 a 12/02/1967. Foi introduzido pela primeira vez em 10 de novembro de 1942. Sua denominação se baseava na constelação do Cruzeiro do sul, escolhido símbolo da Pátria. Essa primeira edição da moeda recebeu o código ISSO 4217 BRZ
Dossier CGI1SAL: 3.5.5.7 – Cruzeiro Getúlio Ilustres e 1ª Série Alumínio, 1945 – 1964Adicionar a Cesta.View associated digital content.
3.5.5.7 – CEMIP RNC CMO BENRN CGI1SAL – Dossier 7: Cruzeiro Getúlio Ilustres e 1ª Série Alumínio, Cruzeiro Getúlio Ilustres e 1ª Série Alumínio 1958 a 1961.
República Nova: Cruzeiro Getúlio Ilustres e 1ª Série Alumínio
– Cruzeiro Getúlio Ilustres – 10 centavos JOSÉ BONIFÁCIO, 20 Centavos RUI BARBOSA, 50 Centavos PRESIDENTE DUTRA, 1 Cruzeiro MAPA e 2 Cruzeiros MAPA
– 1ª Série Alumínio 1958 a 1961 – 10,20,50 centavos e 1 e 2 Cruzeiros em Alumínio
O Decreto-lei nº. 4.791, de 05/10/1942 (DOU de 06/10/1942), instituiu o CRUZEIRO como unidade monetária brasileira, com equivalência a um mil réis.
A Lei nº. 4.511, de 01/12/1964 (DOU de 02/12/1964), extinguiu a fração do cruzeiro denominada centavo.