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AIS0291 - GETÚLIO E GREGÓRIO NO AEROPORTO SANTOS DUMONT - 1953
Metadados
Título
FOTOGRAFIA – GETÚLIO E GREGÓRIO NO AEROPORTO SANTOS DUMONT - 1953
Descrição
FOTOGRAFIA – GETÚLIO E GREGÓRIO NO AEROPORTO SANTOS DUMONT - 1953
FOTOGRAFIA P/B DE PERSPECTIVA INTERNA DE GETÚLIO VARGAS NO AEROPORTO SANTOS DUMONT - RJ. DATA PROVÁVEL 1953/54 - ACOMPANHADO DE GREGÓRIO FORTUNATO E AUTORIDADES MILITARES.
NO SENTIDO HORIZONTAL
FOTOGRAFIA P/B - EMOLDURADA - 15X21cm
Material
Dimensões
Tamanho (mm)
150
Tamanho (mm)
210
Status
NA COLEÇÃO
Classificação | Found in
2.0 - Arquivo de Imagens e Sons > 2.2 - Coleção de Imagens Estáticas
Data | Date
1953
Descrição | Description
Getúlio Dornelles Vargas GCTE • GCA (São Borja, 19 de abril de 1882 — Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1954) foi um advogado, militar e político brasileiro, líder da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo seu 13.º e último presidente, Washington Luís, e impedindo a posse do presidente eleito em 1.º de março de 1930, Júlio Prestes.
Foi presidente do Brasil em dois períodos. O primeiro período foi de 15 anos ininterruptos, de 1930 até 1945, e dividiu-se em 3 fases: de 1930 a 1934, como chefe do "Governo Provisório"; de 1934 até 1937 como presidente da república do Governo Constitucional, tendo sido eleito presidente da república pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934; e, de 1937 a 1945, como ditador,[5] durante o Estado Novo implantado após um golpe de Estado.
No segundo período, em que foi eleito por voto direto, Getúlio governou o Brasil como presidente da república, por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se suicidou. Getúlio era chamado por seus simpatizantes de "pai dos pobres", pela legislação trabalhista e políticas sociais adotadas sob seus governos. A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de "getulismo" ou "varguismo". Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados "getulistas". As pessoas próximas o tratavam por "Doutor Getúlio", e as pessoas do povo se referiam a ele como "Getúlio".
Cometeu suicídio no ano de 1954, com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Sua influência se estende até hoje. A sua herança política é invocada por pelo menos dois partidos políticos atuais: o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Getúlio Vargas foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, em 15 de setembro de 2010, pela lei nº 12.326.
Gregório Fortunato nasceu na cidade de São Borja, no Rio Grande do Sul. Era filho dos escravos alforriados Damião Fortunato e Ana de Bairro Fortunato. Foi casado com Juraci Lencina Fortunato, com quem teve um casal de filhos.
Trabalhou como peão de gado nas fazendas da região e teve sua aproximação com o clã Vargas após participar da Revolução Constitucionalista de 1932, como soldado do 14º Corpo Auxiliar de São Borja (hoje Brigada Militar do Rio Grande do Sul), unidade comandada pelo coronel Benjamim Vargas, irmão do presidente Getúlio Vargas.[3]
Após o fracassado Golpe Integralista contra Vargas, Benjamin criou uma guarda pessoal para proteger o presidente, recrutando vinte homens de confiança em sua cidade, entre os quais Gregório, que pela sua fidelidade se tornou o chefe da guarda até o final do Estado Novo.
No dia 5 de agosto de 1954 ocorreu o evento considerado como o mais dramático da história política brasileira, que ficou conhecido como "Atentado da Rua Tonelero", que foi a tentativa de assassinato do jornalista Carlos Lacerda, ferrenho opositor de Getúlio Vargas. Gregório Fortunato foi acusado de ser o mandante do crime, do qual Lacerda saiu levemente ferido, não tendo a mesma sorte o major da Aeronáutica do Brasil, Rubens Florentino Vaz, que foi baleado e morreu a caminho do hospital.
A polícia fez busca e apreensão na casa de Gregório e encontrou papéis que mostravam, que apesar de receber um salário de 15 mil cruzeiros, Gregório era dono de um conjunto de bens estimado em torno de 65 milhões de cruzeiros. [5] Os documentos apreendidos revelaram ainda que Gregório comprou por 4 milhões duas propriedades do filho mais moço de Getúlio, Manuel Sarmanho Vargas, o Maneco, que se encontrava em situação financeira difícil. Quando os documentos vieram a público, Getúlio Vargas inicialmente não acreditou na veracidade. Depois ficou profundamente abalado. [6]
O atentado desencadeou uma crise política que culminou com o suicídio de Getúlio Vargas, com um tiro no coração, em 24 de agosto de 1954. Em 1956, os acusados do crime da Rua Tonelero foram levados a um primeiro julgamento: Gregório Fortunato foi condenado a 25 anos como mandante do crime, pena reduzida a 20 anos por JK e a 15 por João Goulart.
Em 23 de outubro de 1962, Gregório Fortunato foi assassinado na penitenciária Frei Caneca, no Rio de Janeiro, pelo também detento Feliciano Emiliano Damas, o que é apontado por muitos como queima de arquivo, já que o "Anjo Negro" escrevera um caderno de anotações, único objeto de sua propriedade que desapareceu na prisão após sua morte.
Gregório Fortunato (São Borja, 24 de janeiro de 1900 – Rio de Janeiro, 23 de outubro de 1962) foi o chefe da guarda pessoal do presidente brasileiro Getúlio Vargas, também é conhecido como « Anjo Negro », devido ao seu porte físico e sua pele negra.
Origem | Source
Assunto | Subject
ID
AIS0291