A “Faces do Dinheiro” é uma exposição itinerante e que se molda conforme a necessidade. Na atual versão, desenvolvida para atender ao Colégio Estadual Protásio Alves de Porto Alegre-RS, conta com 5 módulos expositivos, apoiados por 15 banners. Aqui se pode saber um pouco mais sobre os elementos que compõem esta versão.
O Metal como Dinheiro e as Protomoedas – Módulo Expositivo 1
Módulo Expositivo
Caixa para transporte de Barras de Ouro da St. John Company Limited 1830 – Mina de Ouro em São João do Del-Rei – Minas Gerais – Morro Velho.
Quinteiro de Bronze – É o intrumento medidor para ouro em pó ou para retirada do quinto. O quinto era um imposto sobre a extração de metais preciosos, como o ouro e a prata. Ele consistia na cobrança de 20% de todo o metal extraído, sendo que 1/5 (ou seja, o quinto) era destinado à Coroa Portuguesa. Esse tributo já existia desde 1534, juntamente com as primeiras capitanias hereditárias doadas por D. João III. O quinto, junto com uma série de fatores, contribuiu para a eclosão de revoltas, incluindo a Inconfidência Mineira, em 1789.
As conchas Cauris, também conhecidas como búzios, começaram a ser usadas como moeda por volta do século 11 a.C e, até o século 19, continuavam sendo empregadas em transações em algumas regiões da África e Ásia.
Manilla feitas de cobre da África Ocidental, usada como adorno em braços, pernas e ao redor do pescoço e estava associadas ao comércio de escravos no Atlântico.
Réplica de Barra de Ouro da Casa de Fundição do Serro 1809 – Barras de ouro são peças de ouro refinado, fundidas ou cunhadas, criadas para facilitar a cobrança de impostos. Eram marcadas com informações como o número de série, o local de produção, o peso, a pureza do ouro e a identificação do ensaiador.
Dinheiro do Brasil: Colônia e Império – Módulo Expositivo 2
Módulo Expositivo 2
Caneca medidora em Estanho do século XVIII e Moedas de Cobre dos Séculos XVII e XVIII.
Na parte superior: Florins, espécie de moeda de prata ou ouro, que circularam no Nordeste do Brasil durante o domínio holandês. Em 1645 e 1646 foram cunhadas moedas de ouro com as iniciais da Companhia das Índias Ocidentais em holandês. O Brasil viu seu nome impresso pela primeira vez em uma moeda. Foi chamado de Florim do Brasil.
Na parte inferior: Carimbos aplicados sobre moedas de cobre e prata. Durante os Impérios de D. Pedro I e D. Pedro II houveram revoltas, além de um grande derrame de moedas falsas. Essas moedas receberam um carimbo que serviram para revalorar, autenticar e marcar a região em que circulariam. Isso aconteceu no Ceará, Maranhão, Pará e supostamente no Rio Grande do Sul. Da esquerda para a direita: Carimbo Piratini sobre 80 Réis 1824 – Rio; Carimbo do Pará 10 Réis sobre 40 Réis 1827 – Cuiabá; Carimbo M/X Maranhão no reverso de 80 Réis Lisboa sem data legível; Carimbo Ceará sobre LXXX sem data legível e Carimbo Ceará sobre 960 Réis 1820 – Bahia.
Dinheiro do Brasil: República – Módulo Expositivo 3
Na parte superior: Álbum das moedas do Cruzeiro circuladas no Brasil de 1942 até 1975
Na parte inferior: Álbuns das cédulas do Cruzeiro circuladas no Brasil de 1942 até 1975
Em 1942, havia 56 tipos diferentes de cédulas no Brasil. Para uniformizar o dinheiro em circulação, foi instituída a primeira mudança de padrão monetário no país. O antigo Réis deu lugar ao Cruzeiro. Um cruzeiro correspondia a mil réis.
Dinheiro do Brasil: República – Módulo Expositivo 4
Na parte superior: Álbum das moedas do Real circuladas no Brasil de 1994 até 2024, com ênfase para a série Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Na parte inferior: Álbuns das cédulas do Cruzado, Cruzados Novos e Cruzeiros circuladas no Brasil de 1986 até 1993.
Dinheiro do Brasil: República – Módulo Expositivo 5
Módulo Expositivo 5
Na parte superior: Fichas de Transporte de ônibus – Vales Transporte – circuladas na década de 1970
Na parte inferior: Cartões de Crédito e/ou Débito das décadas de 1980 e 1990
Na parte superior: Cheque do Banco do Brazil – Filial de NY – USA – emitido em 1873
Fichas e Vales – Da esquerda para a direita: Vale 1.000 Réis; Duas Fichas da Viação Férrea do Bananal – SP de Domingos Moitinho; Ficha da Usina Tiuma de Pernanbuco e Ficha de Atendimento 78 PM AG.
Na parte inferior: Apólice e Talão de Cheques – Da esquerda para a direita: Apólice de 1$200 Réis de 1799 de D. Miguel de Portugal e Talão de Chaques do Banco Frederico Mentz, Agência 7 de Setembro – POA-RS