Assunto Tungstênio
O tungstênio (português brasileiro) ou tungsténio (português europeu) (também conhecido como volfrâmio ou wolfrâmio) é um elemento químico de símbolo W e número atômico 74.
Um metal de cor branco cinza sob condições padrão, quando não combinado (o tungstênio é encontrado na natureza apenas combinado com outros elementos). Foi identificado como um novo elemento em 1781, e isolado pela primeira vez como metal em 1783 pelos irmãos Juan José e Fausto Delhuyar. Os seus minérios mais importantes são a volframita e a scheelita. O elemento livre é notável pela sua robustez, especialmente pelo fato de possuir o mais alto ponto de fusão de todos os metais e o segundo mais alto entre todos os elementos, a seguir ao carbono. Também notável é a sua alta densidade, 19,3 vezes maior do que a da água, comparável às do urânio e ouro, e muito mais alta (cerca de 1,7 vezes) que a do chumbo.[1] O tungstênio com pequenas quantidades de impurezas é frequentemente frágil[2] e duro, tornando-o difícil de trabalhar. Contudo, o tungstênio muito puro é mais dúctil, e pode ser cortado com uma serra de metais.[3]
A forma elementar não combinada é usada sobretudo em aplicações eletrônicas. As muitas ligas de tungstênio têm numerosas aplicações, destacando-se os filamentos de lâmpadas incandescentes, tubos de raios X (como filamento e como alvo), e superligas. A dureza e elevada densidade do tungstênio tornam-no útil em aplicações militares como projéteis penetrantes. Os compostos de tungstênio são geralmente usados industrialmente como catalisadores.
O tungstênio é o único metal da terceira série de transição que se sabe ocorrer em biomoléculas, usadas por algumas espécies de bactérias. É o elemento mais pesado que se sabe ser usado por seres vivos. Porém, o tungstênio interfere com os metabolismos do molibdênio e do cobre, e é algo tóxico para a vida animal.