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Metadados
Título
Moeda - 960 REIS - CARIMBO CUYABÁ E MATO GROSSO - D. J.VI. REINO UNIDO - 1820
Descrição
960 REIS - CARIMBO CUYABÁ E MATO GROSSO - D. J.VI. REINO UNIDO - 1820
PRATA S/8 REALES MÉXICO.
Amato: P489
Bentes: 327.06
Carimbo provável falso
40mm / 26,9gr
Classificação | Found in
3.0 - Repositório Numismático e de Coleções | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.2 - Series Brasil Pré Colonial e Colonial, 1656 - 1822 | 3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.2 - Series Brasil Pré Colonial e Colonial, 1656 - 1822 > 3.5.2.9 - Dossier D. João VI Imperador e Rei do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves , 1818 - 1822
Data | Date
1820
Descrição | Description
Carimbo Mato Grosso – Contramarca bifacial e circular de aproximadamente 17mm de diâmetro e limitado por uma cercadura de traços radiais, tendo no anverso o escudo Português encimado pela coroa real, arrematada por cruz latina singela. Possui legenda circular posicionada abaixo do escudo com os dizeres “MATO GROSSO”.
Carimbo Cuyaba – Contramarca bifacial e circular de aproximadamente 17mm de diâmetro, limitada por uma cercadura de traços radiais, tendo no anverso o escudo Português encimado pela coroa real, arrematada por cruz latina singela.
Patacão eram as moedas de 960 Réis que eram cunhadas sobre outras moedas, sendo portanto denominadas recunhos, predominantemente sob moedas de 8 Reales das colônias espanholas na América, porém são conhecidos exemplares recunhados sobre moedas Napoleônicas, Austríacas e Americanas, além de moedas das recém criadas repúblicas latino-americanas.
Sua denominação popular de patacão deriva do termo pataca, comumente usado em moedas Portuguesas de 320 Réis, sendo portanto o Patacão referente ao valor de 3 patacas.
No Brasil, o patacão era uma moeda de prata de 960 réis (3 patacas), pesando 27,07 gramas com pureza de 896 a 903 partes por mil, foram criadas em 20 de novembro de 1809 e foram cunhadas de 1810 a 1834 (em 1809 foram cunhados apenas ensaios), nas casas da moeda de Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais[1], sendo uma moeda antecessora da decimalização ocorrida no Século XIX.
Surgiram principalmente para atender as necessidades financeiras da corte portuguesa, transferida para o Brasil em 1808 devido a proximidade da invasão de Portugal pelas tropas Napoleônicas.
Em Portugal foi uma moeda de cobre de 10 réis, de D. João II.
O Real (no plural: reais ou réis) foi a unidade de moeda de Brasil desde cerca de 1430 até 1911. Substituiu o dinheiro à taxa e 1 real = 840 dinheiros e foi substituído pelo escudo (como resultado da implantação da República em 1910) a uma taxa de 1 000 réis = 1 escudo.
Esta moeda foi utilizada em todas as colónias Brasileiras entre os séculos XVI e XIX.
História
O uso da palavra real como unidade monetária deriva do sentido de realeza, sendo pela primeira vez registada por escrito, no sentido monetário, em 1339, durante o reinado de D. Afonso IV de Portugal (1325-57).
Antes do real
As primeiras moedas cunhadas pelo reino de Portugal eram chamadas de dinheiro. No tempo de D. Afonso Henriques (1143-1185), primeiro rei de Portugal, continuavam também a circular moedas romanas (denários e áureos), assim como moedas leonesas e muçulmanas, estas últimas principalmente de prata e ouro, os dirrãs e os dinares. Em resposta às moedas de ouro muçulmanas, a monarquia portuguesa cunhou os morabitinos de ouro.
O real
Somente no tempo de D. Afonso IV o dinheiro passou a ser conhecido por alfonsim ou real. Alfonsim porque era cunhada pelo rei Afonso, e real porque era a moeda do rei, da realeza portuguesa. Como foi um rei forte ao seu tempo, reinando por mais de 32 anos, o nome se perpetuou. Antes de D. Afonso IV as moedas cunhadas pelos reis portugueses eram chamadas de 'dinheiro', porque é o aportuguesamento da palavra denário, moeda romana que ainda circulava na Europa.
Esse dinheiro português era cunhado em uma liga de cobre e prata chamada bilhão. Também cunhava-se uma mealha, na mesma liga, que valia exatamente metade de um dinheiro. A partir de D. Afonso II (1211-1223) não se cunhava mais a mealha, mas manteve-se na prática. Como a mealha valia metade de um dinheiro, quando se precisava de troco, cortavam este em duas metades. Essas moedas de bolhão tinham numa das faces a cruz da Ordem de Cristo. Apesar do real alfonsim, ainda levaria muito tempo para a uniformização do sistema monetário português.
O primeiro real foi introduzido por D. Fernando I cerca de 1380. Era uma moeda de prata e tinha um valor de 120 dinheiros. No reinado de D. João I (1385-1433), foram emitidos o real branco, de 3 ½ libras, e o real preto, de 7 soldos (um décimo de um real branco). No início do reinado de D. Duarte, em 1433, o real branco (equivalente a 840 dinheiros) tornara-se a unidade base em Portugal. Desde o reinado de D. Manuel I (1495-1521), o nome foi simplificado para "real", coincidindo com o início da cunhagem de moedas de real em cobre. Começou a ser usada a forma "réis" em vez de "reais" no reinado de D. João IV de Portugal (1640-1656), após o período da monarquia espanhola em Portugal, de 1580 a 1640.
A adoção do sistema decimal
Em 1837 foi adotado o sistema decimal para as denominações de moedas, com as primeiras notas emitidas pelo Banco de Portugal em 1847. Em 1854, Portugal passou a um padrão-ouro de 1 000 réis = 1,62585 gramas de ouro fino. Este padrão manteve-se até 1891. As grandes somas eram geralmente expressas em 1 000 réis ou "mil-réis", um termo frequentemente utilizado na literatura portuguesa no século XIX. Em números, mil-réis escrevia-se 1$000 (por exemplo 60 000 réis: 60$000 ou 60 mil-réis). Um milhão de réis, grafado como 1:000$000, era conhecido como um "conto de réis".
Fonte | Source
Assunto | Subject
Carimbo Cuyaba - Cuiabá | Carimbo Mato Grosso | D. João VI | Real Portugues
ID
MNC1327