Anexos
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Metadados
Título
Moeda - LISBOA - XX RÉIS - ESCUD. D. J.P.REG/ D. MARIA I - 1809/1796
Descrição
LISBOA - XX RÉIS - ESCUD. D. J.P.REG/ D. MARIA I - 1809/1796
COBRE
1796
45 PÉROLAS - CRUZ LATINA - COROA BAIXA - COM ESCUDETE
BENTES 399.04
AMATO C316
VIEIRA 312
36mm / 13,8gr
Material
Dimensões
Tamanho (mm)
36
Peso (gr)
13.8
Status
NA COLEÇÃO
Letra monetária
Classificação | Found in
3.0 - Repositório Numismático e de Coleções > 3.5 - Seção Coleção de Moedas > 3.5.2 - Series Brasil Pré Colonial e Colonial, 1656 - 1822 > 3.5.2.9 - Dossier D. João VI Imperador e Rei do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves , 1818 - 1822
Data | Date
1796
Descrição | Description
DESCRIÇÃO
D. Maria I - A Piedosa
ANVERSO
MARIA. I. D. G. P. ET. BRASILIÆ. REGINA
REVERSO
PECUNIA TOTUM CIRCUMIT ORBEM
PADRÃO MONETÁRIO
RÉIS (até 08/10/1833)
Originado no período Colonial por influência do monetário português, não se tratava de uma moeda genuínamente brasileira. Foi aproveitado do padrão português, sem fundamentação legal no Brasil.
PERÍODO POLÍTICO
Colônia, D. Maria I - A Piedosa (1786-1799)
Maria I, apelidada de "a Piedosa" e "a Louca", foi a Rainha de Portugal e Algarves de 1777 até 1815, e também Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a partir do final de 1815 até sua morte. De 1792 até sua morte, seu filho mais velho João atuou como regente do reino em seu nome devido à sua doença mental. Era a filha mais velha do rei José I e sua esposa a infanta Mariana Vitória da Espanha. Intensa produção de moedas de prata e ouro pelas Casas da Moeda do Rio, Bahia e Lisboa.
LIMITES GEOGRÁFICOS
Colonial p/ circulação geral
ORIGEM
Casa da Moeda, Lisboa
CARACTERÍSTICAS
Material: cobre
Diâmetro: 37,0 mm
Massa: 14,34 g
OBSERVAÇÕES
1o. tipo: coroa baixa. Com carimbo de escudete. O carimbo duplica o valor para 40 réis. Data entre pontos
EMISSÕESKM# n/d
ano produção CRMB Prober Amato Vieira Bentes obs.
1786 n/d 1786-C-020x C.313
1787 n/d 1787-C-020x C-870 C.314 300.02
1790 n/d 1790-C-020x C.315
1796 n/d 1796-C-020x C.316
1799 n/d 1799-C-020x C.317
Citação das fontes de códigos de referência de moedas:
KM# é código de referência de Krause-Mishler do Standard Catalog of World Coins, 2014
CRMB é código de referência proposto por este site - Código de Referência das Moedas Brasileiras
Prober extraido do Catálogo das Moedas Brasileiras, de Kurt Prober, 3ª. edição, 1981
Amato extraido do Livro das Moedas do Brasil, de Amato/Neves, 17ª. edição, 2024
Vieira extraido do Catálogo Vieira - Moedas Brasileiras, de Numismática Vieira, 14ª. edição, 2012
Bentes extraido do Catálogo Bentes - Moedas Brasileiras, de Rodrigo Maldonado, 1ª. edição, 2013
O Real (no plural: reais ou réis) foi a unidade de moeda de Portugal desde cerca de 1430 até 1911.
Substituiu o dinheiro à taxa de 1 real = 840 dinheiros e foi substituído pelo escudo (como resultado da implantação da República em 1910) a uma taxa de 1 000 réis = 1 escudo.
Esta moeda foi utilizada em todas as colónias portuguesas entre os séculos XVI e XIX.
História
O uso da palavra real como unidade monetária deriva do sentido de realeza, sendo pela primeira vez registada por escrito, no sentido monetário, em 1339, durante o reinado de D. Afonso IV de Portugal (1325-57).
Antes do real
As primeiras moedas cunhadas pelo reino de Portugal eram chamadas de dinheiro.
No tempo de D. Afonso Henriques (1143-1185), primeiro rei de Portugal, continuavam também a circular moedas romanas (denários e áureos), assim como moedas leonesas e muçulmanas, estas últimas principalmente de prata e ouro, os dirrãs e os dinares.
Em resposta às moedas de ouro muçulmanas, a monarquia portuguesa cunhou os morabitinos de ouro.
O real
Somente no tempo de D. Afonso IV o dinheiro passou a ser conhecido por alfonsim ou real.
Alfonsim porque era cunhada pelo rei Afonso, e real porque era a moeda do rei, da realeza portuguesa. Como foi um rei forte ao seu tempo, reinando por mais de 32 anos, o nome se perpetuou.
Antes de D. Afonso IV as moedas cunhadas pelos reis portugueses eram chamadas de 'dinheiro', porque é o aportuguesamento da palavra denário, moeda romana que ainda circulava na Europa.
Esse dinheiro português era cunhado em uma liga de cobre e prata chamada bilhão.
Também cunhava-se uma mealha, na mesma liga, que valia exatamente metade de um dinheiro.
A partir de D. Afonso II (1211-1223) não se cunhava mais a mealha, mas manteve-se na prática.
Como a mealha valia metade de um dinheiro, quando se precisava de troco, cortavam este em duas metades.
Essas moedas de bolhão tinham numa das faces a cruz da Ordem de Cristo.
Apesar do real alfonsim, ainda levaria muito tempo para a uniformização do sistema monetário português.
Origem | Source
Assunto | Subject
20 RÉIS | Carimbo de Escudete | D. João Príncipe Regente | Real Portugues | XX Réis
ID
MNC0125